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A hiperuricemia é caracterizada pela elevação do ácido úrico na corrente sanguínea, sendo ocasionada pela redução da capacidade de excreção renal do organismo e/ou pelo aumento de sua produção. Sua principal consequência é a gota, doença metabólica que atinge as articulações, a elevação do ácido úrico leva ao depósito de cristais de monourato de sódio nas articulações, gerando a famosa artrite.
As causas podem ser por questões genéticas e/ou ambientais. Entre os fatores ambientais, a alimentação pode contribuir de maneira significante para o quadro clínico, um terço da produção de ácido úrico é proveniente da quebra de moléculas de purinas, proteína presente nos alimentos. Por isso, a terapia nutricional é recomendada como parte do tratamento.
Recomenda-se a omissão da ingestão de um dieta rica em purinas (alimentos ricos em purinas são: carnes, vísceras (Ex.: fígado), crustáceos (Ex.: camarão) e bebidas fermentadas (Ex.: cerveja), alimentos que possuem moderado conteúdo de purinas é permitida a ingestão de uma porção de 50g a 85g de carne, peixe ou ave ou uma porção 1/2 xicara de vegetais desse grupo. Os alimentos que possuem baixa quantidade de purinas podem ser consumidos diariamente. Veja alguns exemplos:
A terapia nutricional auxilia ainda no controle da pressão arterial e do peso adequado, quando presente nos pacientes.
Referências:
BISOGNI, Gabriela Tavares Braga; ROLFO, Carolina. Ácido úrico elevado causa inflamação das articulações. 2012. Disponível em: https://www.einstein.br/noticias/noticia/acido-urico-elevado-causa-inflamacao-das-articulacoes. Acesso em: 28 jul. 2021.
Governo de Goiás. Gota. 2019. Secretaria de Estado de Saúde. Disponível em: https://www.saude.go.gov.br/biblioteca/7618-gota. Acesso em: 28 jul. 2021.
MAHAN, L. Kathleen; RAYMOND, Janice L.. Krause: alimentos, nutrição e dietoterapia. 14. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018. 4247 p.
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